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A Universidade Federal de Goiás (UFG) foi selecionada para receber a Cátedra Jean Monnet. Trata-se de um posto de ensino concedido pela Education, Audiovisual and Culture Executive Agency (EACEA), da União Europeia, por um período de três anos com um rendimento de 50 mil euros.
A Cátedra Jean Monnet é fomentada como forma de aprofundar o ensino dos assuntos europeus integrado no programa curricular oficial de uma instituição de ensino superior, bem como propiciar a ampliação de debates acerca de temas cada vez mais priorizados no mercado de trabalho.
Atualmente a UFG possui 61 acordos com universidades europeias, sendo 20 deles com Portugal. Segundo Laís Thomaz, secretária de Relações Internacionais da UFG (SRI), “outros onze acordos estão sendo negociados e há a perspectiva de entrarem em vigor ainda este ano”.
São temas comumente abordados na Cátedra: A política externa europeia para os direitos humanos e a democracia, como instrumento estratégico da ação externa da União Europeia e para suas relações com o Brasil e a América Latina. Entre 2014 e 2020, das nove propostas de Cátedra Jean Monnet vinculada por instituições brasileiras, cinco foram aprovadas.
Em 2021, considerando a Cátedra Jean Monnet e outras chamadas da União Européia, foram recebidas 810 propostas e selecionadas 281, atribuindo-lhes orçamento de 16 milhões de euros. Neste ano, o total foi de 774 propostas, sendo 58 para Centros de Excelência, 122 para Cátedras e 594 para Módulos. Para América Latina, o orçamento de 2022 é de aproximadamente 744 mil euros.
No projeto da UFG os coordenadores são os professores do curso de Relações Internacionais da Faculdade de Ciências Sociais (FCS) da UFG, Laís Thomaz e Diego Magalhães. Além desses coordenadores, há outros professores especialistas no assunto e também pesquisadores. Juntos há um formato de equipes: institucional e interinstitucional. A ideia dessas equipes juntas é desenvolver integração de conhecimentos interdisciplinares e inovadores e valores relacionados à sustentabilidade dentro da UFG.
No contexto geral, o foco é abordar os principais valores e interesses da UE em relação ao papel da Europa no mundo. Serão abordados também temas como a Década Digital da Europa e o Pacto Ecológico (Green Deal) da UE. Serão desenvolvidas ações de ensino, pesquisa e extensão explorando os temas de boas práticas e simulações que possam envolver toda a sociedade. Os trabalhos deverão ser desenvolvidos em três anos e terão um apoio de 50 mil euros da UE.
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