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Record proíbe jornalistas de comentarem política nas redes sociais

A Record TV adotou novas ordens rígidas para os jornalistas do grupo Edir Macedo. Na atualização do Manual de Uso de Mídias, a empresa pontua que os profissionais devem ser isentos de comentários sobre políticas nas redes sociais. As informações são do Notícias da TV.

"Nenhum jornalista deve se posicionar em qualquer mídia social sobre assuntos que envolvam política, religião, acontecimentos controversos e sensíveis, independentemente do tema, seja em nome do Grupo Record ou em nome próprio, exceto se autorizado previamente", afirma um trecho do documento.

"O jornalista deve garantir que publicações, comentários e compartilhamentos em suas mídias sociais sejam imparciais. A imparcialidade inclui o uso de emojis e o envio de áudios por aplicativos de trocas de mensagens. É fundamental praticar a autoavaliação ao analisar se o conteúdo da postagem influenciará o público a considerá-lo um profissional tendencioso".

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As novas regras se dão após Mariana Godoy, âncora do 'Fala Brasil', chamar uma live de Jair Bolsonaro, na qual defendeu o voto impresso, de “bizarra”. Reportagem foi ao ar no dia 30 de julho. Na época, o assessor especial de Jair Bolsonaro atacou a comunicadora e chamou a emissora de "comunista". “Bizarra é você e esse jornalismo totalmente comunista, que não leva informação nenhuma e sim ideologia socialista. As máscaras vão caindo e vocês vão só perdendo credibilidade, viva a internet”, disse Max Guilherme.

A emissora já havia proibido que jornalistas e âncoras comentassem as notícias antes ou depois de irem ao ar. De acordo com o colunista Ricardo Feltrin, os profissionais foram "alertados" até sobre expressões faciais, como olhares e semblantes.

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