Internacional

Israel bombardeia instalações nucleares do Irã e mata chefe da Guarda Revolucionária

Redação Online

Publicado em 13 de junho de 2025 às 00:39 | Atualizado há 4 semanas

O ataque marca o ponto mais crítico na deterioração das relações entre Israel e Irã que agora caminham para um conflito total
O ataque marca o ponto mais crítico na deterioração das relações entre Israel e Irã que agora caminham para um conflito total

Israel lançou na noite desta quinta-feira (12/06) uma ofensiva contra alvos estratégicos no Irã. Atingiu instalações nucleares e matou o chefe da Guarda Revolucionária Islâmica, Hossein Salami.

O ataque marca o ponto mais crítico na deterioração das relações entre os dois países, que agora caminham para um conflito total. A ação recebeu o nome de Leão em Ascensão.

Entre os alvos, estava a central nuclear de Natanz, centro vital para o enriquecimento de urânio no Irã. Segundo relatos, as centrífugas de urânio ficam a mais de 40 metros abaixo da terra.

Ainda não há confirmação sobre a extensão dos danos. A televisão iraniana confirmou que ao menos dois cientistas nucleares também foram mortos nos ataques.

Explosões atingiram bairros residenciais de Teerã, inclusive uma área onde vivem oficiais militares de alto escalão. Três prédios foram destruídos.

Crianças estariam entre os mortos, segundo a imprensa local. As defesas aéreas iranianas entraram em alerta máximo.

O premiê israelense Binyamin Netanyahu afirmou que a ação busca desmantelar a infraestrutura nuclear iraniana e evitar a aquisição de armas atômicas. “Atacamos o coração do programa nuclear do Irã”, declarou. Reservistas foram convocados e uma emergência nacional foi decretada em Israel.

O Exército iraniano afirmou que Israel enfrentará consequências severas. Autoridades israelenses reconhecem que o país se prepara para dias de batalha, com possível reação por mísseis e drones.

O espaço aéreo de Israel foi fechado, e escolas e repartições públicas estão suspensas.

O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, declarou que os americanos não participaram da ofensiva.

Disse que Washington protegerá suas tropas e instalações na região, mas não endossou diretamente o ataque. Trump convocou reunião de emergência com seu gabinete.

Israel tenta impedir o avanço nuclear iraniano há anos. Em resposta, Teerã mantém alianças com grupos armados como Hezbollah e Hamas. O ataque reacende a tensão regional num momento em que a guerra em Gaza já deixou mais de 50 mil mortos.

Foto: Reprodução

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