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A Polícia Civil de Goiás investiga fraudes em licitações que teriam ocorrido entre 2018 e 2019 na Prefeitura de Trindade que podem ter gerado um rombo de R$ 30 milhões. Os crimes supostamente ocorreram durante a contratação de tendas, combustível e frota veicular.
Conforme a Delegacia Estadual de Repressão a Crimes contra a Administração Pública (Decarp), que deflagrou a operação Tionibus, cerca de 150 policiais participaram das ações de prisão e busca e apreensão, que foram cumpridos na Capital, Iporá, Aparecida de Goiânia e Trindade.
A Polícia Civil já apreendeu R$ 200 mil em espécie localizada nas residências dos suspeitos. São investigadas pessoas físicas e jurídicas, além de agentes públicos.
Dentre os agentes, a polícia investiga os supostos ilícitos do ex-secretário de Gestão e Planejamento, do chefe de Controle Interno; o secretário municipal de Desenvolvimento da Região Leste e o secretário de Infraestrutura.
A Polícia Civil teria flagrado uma forma comum de ilícito: a simulação de concorrência, sendo que um grupo familiar, dono de postos de gasolina, sempre vencia a licitação.
A prefeitura emitiu nota em que diz ser a principal interessada na rápida elucidação dos fatos: “Foi determinada então total cooperação e acesso à equipe. Esta procuradoria já solicitou o acesso aos autos, que segundo informações, tiveram origem no início ano passado”.
