Opinião

Temer a Deus e temer, também, o Temer?

Diário da Manhã

Publicado em 10 de março de 2017 às 02:05 | Atualizado há 8 anos

Temer é preciso e, para temer o criador, Deus, é imprescindível não termos, em hipótese alguma, medo d´Ele, medo de não nos perdoar, e até nos castigar, caso cometamos algum erro. Temer é o oposto de sentir medo. Temer significa não querer, por respeito, gratidão, amor, entre outras “coisas”, desrespeitar, machucar, molestar, maltratar, enfim, muitos “ar”, enfim, não acarretar nenhum aborreciment à pessoa que tememos, no caso de Deus, devido a sua santíssima glória e misericordiosidade, para conosco, incorremos no tal do “pecado imperdoável”. Que horror!  Nem bem comecei e já estou tergiversando. Vou tentar fazer jus ao título no próximo parágrafo.

O presidente  “interino”, ex vice-presidente do governo, o paulista Michael Temer, nascido em 1940, muito bem casado, com as suas inesperadas “medidas econômicas” tem feito os mais ilustres economistas, brasileiros e estrangeiros, ficarem de bocas abertas e alguns, os comentaristas fatalistas, pressagiadores de horrores, que falavam, logo após o impedimento da ex-presidente Dilma Rousseff, que o Brasil estava à beira de um colapso financeiro de grande magnitude, proporções e, aliás, não é para menos, nunca chegamos tão fundo no poço e, para citar apenas um exemplo – com aquele número que tanto gosto e sobre o qual tanto escrevo – atualmente, “12”   milhões de desempregados, “vai vendo”, então, aqueles comentaristas não escondem o constrangimento, outros, entretanto, exageram no entusiasmo, como se nós, telespectadores, fossemos máquinas, incapazes de sentirmos um olhar, um soslaio, um pestanejar, uma piscadela, então, todos os dias, e noites, ou melhor, diuturnamente, propagam os feitos do governo, liderado por Temer. Provavelmente, ou melhor,  certamente, e a sua trajetória impressiona, o político que mais conhece os meandros, nuanças, maracutaias, tanto na Câmara, como no Senado, é o atual presidente da república, o Temer e, lógico, os índices e mais índices, atestando a reação da economia, hoje em franca recuperação e, mais, as perspectivas de melhora para o setor, ainda estagnado por ser o mais suscetível às crises, o mais frágil, o setor da prestação de serviços, lógico, porque a corda sempre arrebenta na “ponta”, no lado dos mais fracos, como diziam nossos pais e avós e, voltando, os economistas comentaristas, hoje, agora, poucos meses, portanto, poucas horas depois,  propagam, incessantemente, sobre as injeções de bilhões de reais no mercado via devolução do dinheiro que tínhamos nas contas do fundo de garantia – que financia um montão de coisas, inclusive a sacanagem que os governistas corruptos, da republiqueta de araque, praticavam e continuam praticando – então, voltando para o tema, o governo Temer e as suas medidas, destaco a injeção de bilhões, com início nesta quinta-feira, 9 do 3 – olha o  “12” aí, novamente! –   no setor de micro e pequenas empresas. O Sebrae, que administrará o montante, contratou, para serviço temporário, lógico, meio milheiro de aposentados, em sua imensa maioria, aposentados como gerentes de bancos, para administrarem a concessão das verbas, tudo para executar o processo de modo transparente, nada virtual, o antigo, precioso e preciso “olhos nos olhos”.

Para finalizar gostaria de mencionar que eu fiquei muito feliz quando soube que os “Correios”, que é nossa, estatal, empresa pública, como a Petrobrás – acentuei propositalmente. Há ampla e pitorescas informações sobre os motivos no “Oráculo do Século XXI”, o Google, especialmente nos conteúdos sobre a história da empresa que foi a quarta maior petrolífera do mundo – então, voltando aos Correios, a empresa, ampliando, diversificando-se, será, nada mais, nada menos, que concorrente, no setor de telefonia móvel, das quatro poderosíssimas empresas do setor, cujas atuações podemos, tranquilamente, sem nenhum peso de consciência, qualificarmos como deploráveis, fantasiosas, aliás, por falar em fantasia, não parecem fantasias, inúmeras vezes, os serviços, o tecle isso, tecle aquilo, tecle novamente, aguarde nossos atendentes logo o atenderão, a falta de sinal,  as mocinhas e mocinhos do atendimento, os pacotes, mensagens e mais mensagens e, pior, muito pior, o misericordioso leitor já tentou informar o roubo do seu aparelho telefônico? Eu acho que um dos maiores exemplos da bagunça, no país, é a atuação dessas quatro poderosíssimas empresas que já, por décadas, atuam dessa forma. Os serviços “dos” Correios começarão em São Paulo, com “12” agências de atendimento e, parece, que o custo mensal dos serviços básico será de apenas 30 reais apenas. Eu sei que, praticamente, tergiversei muito, entretanto, volto sobre o tema sobre temer e o governo Temer brevemente.  Até.

 

(Henrique Dias é jornalista)


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