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Alexandre de Moraes revela plano para enforcá-lo na Praça dos Três Poderes

Em um dos planos o ministro seria morto e o corpo desovado no trajeto para Goiânia

Foto: Reprodução: O Globo Foto: Reprodução: O Globo

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, afirmou durante uma entrevista ao jornal O Globo que havia um plano entre os autores dos atos golpistas do dia 8 de janeiro de enforcá-lo na Praça dos Três Poderes.

A entrevista faz parte de uma série de reportagens sobre os ataques do dia 8 de janeiro, quando eleitores do ex-presidente Jair Bolsonaro, promoveram atos de vandalismo ao invadir os prédios dos Três Poderes em Brasília.

Alexandre de Moraes que também é o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e relator do processo dos atos antidemocráticos, foi um dos primeiros a ser entrevistados. Na primeira matéria que foi ao ar esta semana, o ministro afirma que durante as investigações haviam três planos traçados pelos golpistas contra ele.

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O ministro chega a afirmar que no dia da invasão aos prédios na Praça dos Três Poderes, não precisaria de um efetivo muito grande, que 100 homens do Batalhão de Choque seriam capazes de dispersar os manifestantes.

Alexandre de Moraes revela três planos, dois consistem em prendê-lo e enforcá-lo

Alexandre de Moraes lembra que não há um prazo para a investigação, mesmo com as pessoas que incentivaram, instigaram os atos já identificadas.

O ministro afirma durante a entrevista que os golpistas tinham três planos contra ele. "Um plano com duas vertentes e um terceiro plano. No primeiro plano era as Forças Especiais, em um domingo, 100 pessoas das Forças Especiais em Goiânia, viriam, me prenderiam e me levariam para Goiânia. A segunda era, no meio do caminho, eles se livrariam do corpo e não seria propriamente uma prisão, seria um homicídio. E a terceira, ai já os mais exaltados defendeu que após o golpe eu deveria ser preso e enforcado aqui na Praça dos Três Poderes", narra o ministro.

Alexandre de Moraes afirma que isso demonstra o ódio dessas pessoas, as quais segundo ele não sabe diferenciar a pessoa da instituição.

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