![Imagem ilustrativa da imagem Está com medo de que? Defesa de Mauro Cid pede que STF o livre de prestar depoimento em CPI](https://cdn.dm.com.br/img/Artigo-Destaque/120000/1200x720/Artigo-Destaque_00124692_00-ScaleDownProportional.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.dm.com.br%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F120000%2FArtigo-Destaque_00124692_00.jpg%3Fxid%3D578532%26resize%3D1000%252C500%26t%3D1721191497&xid=578532)
Os advogados de defesa do ex-ajudante de ordens do ex-presidente da República Jair Messias Bolsonaro, Tenente Coronel Mauro Cid, encaminharam ao Supremo Tribunal Federal pedido para que a corte dispense seu assistido da obrigação de comparecer a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos atos golpistas de 8 de janeiro.
A convocação do militar foi aprovada na reunião da comissão realizada na última terça-feira, 13 de junho. Ele estaria obrigado a comparecer na condição de testemunha, onde teria o compromisso de não faltar com a verdade ao ter que responder as perguntas apresentadas pelos Deputados e Senadores membros da CPMI.
No pedido encaminhado ao STF, a defesa de Cid pede que ainda que seu cliente decida comparecer ao plenário da comissão, a mais alta corte de justiça do país conceda a ele o direito de permanecer calado, o direito a não fazer o juramento de não faltar com a verdade, e a garantia de que não sofra constrangimentos físicos, morais e psicológicos. Caso Cid opte pelo não comparecimento a sessão da CPMI, os advogados pedem que a corte impeça a condução coercitiva do militar.
Mauro Cid está preso desde o último dia 3 de maio de 2023, após a deflagração de uma operação da Polícia Federal que investiga fraudes nos registros dos cartões de vacinação de Jair Bolsonaro, seus auxiliares e da própria família de Cid. O celular do militar foi apreendido nesta ocasião e perícias realizadas no aparelho revelaram diálogos e documentos de uma grave trama para a instalação de um golpe de estado que manteria Bolsonaro no poder.