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Governadores avaliam ir ao STF contra decreto de uso de força policial

Documento determina que o uso de força e armas de fogo deve ser considerado apenas como último recurso

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O novo decreto do Ministério da Justiça, publicado na última terça-feira, que estabelece diretrizes rigorosas para o uso da força por policiais em todo o Brasil, tem gerado um intenso impasse entre o governo federal e os governadores de oposição.

O documento determina que o uso de força e armas de fogo deve ser considerado apenas como último recurso, o que levou a críticas de líderes estaduais.

Governadores como Cláudio Castro (PL), do Rio de Janeiro, Ronaldo Caiado (União Brasil), de Goiás e Ibaneis Rocha (MDB), do Distrito Federal, manifestaram suas preocupações em relação ao decreto. Eles argumentam que a nova normativa pode colocar em risco a segurança dos agentes de segurança pública e da população, especialmente em estados que enfrentam altos índices de criminalidade.

Castro destacou que a realidade nas ruas exige respostas rápidas e eficazes, enquanto Caiado enfatizou a necessidade de estratégias que levem em conta as particularidades de cada estado. Ibaneis Rocha, por sua vez, apontou que a restrição ao uso da força pode comprometer as operações policiais em situações críticas.

O embate evidencia as complexidades da segurança pública no Brasil, onde as diferentes realidades regionais exigem abordagens distintas. Com o aumento da tensão entre os governos federal e estaduais, o debate sobre o decreto promete se intensificar, com os governadores buscando garantir a autonomia de suas forças de segurança.

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