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A deputada Carla Zambelli (PL-SP) é alvo da Polícia Federal, que cumpre dois mandados de apreensão de armas em endereços ligados a ela. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, foi quem autorizou a ação.
O motivo da ação é o episódio que ocorreu em outubro de 2022, quando a deputada perseguiu um apoiador do presidente Lula (PT) após uma discussão política. Na ocasião, ela sacou a arma e apontou para o homem.
Após isso, houve uma investigação contra Zambelli, e Gilmar Mendes determinou que ela entregasse as armas à Polícia Federal, que foram entregues por um familiar da deputada.
Uma apuração feita pela TV Globo mostrou que, ao cumprir o cancelamento do porte de armas, a Polícia Federal descobriu que a autorização não era para a arma que foi entregue, mas sim por outra diferente. Os investigadores suspeitaram de que ela teria mais armamento em casa e informou ao STF. Com isso, vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araújo, solicitou a apreensão das demais armas.
"Apesar de ter entregue espontaneamente minha G3C 9mm, eles levaram também agora minha 380 Taurus, uma Ruger 9mm e uma arma de coleção 38 que eu tinha", escreveu Zambelli em uma rede social.
