O prefeito de Goiânia, Sandro Mabel, decretou calamidade pública na saúde e nas finanças do município. As medidas, válidas por até 180 dias, incluem 12 decretos destinados a conter despesas, otimizar recursos e enfrentar problemas estruturais. A Secretaria de Fazenda estima um déficit operacional entre R$ 2 e R$ 3 bilhões, agravado por dívidas tributárias superiores a R$ 1 bilhão e bloqueios judiciais que comprometem o pagamento de fornecedores.
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Os decretos emergenciais buscam viabilizar ações rápidas no setor de saúde, como a compra de medicamentos e contratação emergencial de leitos de UTI. Já na área financeira, o foco está no contingenciamento de despesas, renegociação de dívidas, incluindo precatórios, e implementação de sistemas de governança tecnológica para maior transparência.
“O objetivo não é cortar serviços, mas reorganizar e priorizar áreas críticas”, afirmou Mabel. Ele também alertou para um possível surto de dengue em 2025, com medidas preventivas, como o uso de drones para identificação de focos do mosquito transmissor.
Entre as ações previstas, está o recadastramento de servidores municipais, visando maior controle da folha de pagamento. A suspensão temporária do pagamento de horas extras, exceto em situações emergenciais de saúde, também integra o pacote de ajustes.
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Para acelerar processos, o prefeito defendeu o uso de atas de registro de preços de outros entes federativos. "Precisamos de agilidade para atender às urgências da população", declarou.
As medidas representam um esforço para estabilizar as finanças municipais e garantir serviços essenciais com mais eficiência. Mabel reafirmou o compromisso de trazer maior transparência e responsabilidade ao uso de recursos públicos.