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Ex-assessor de Flávio Bolsonaro, Fabrício Queiroz, agora vive no Morumbi

Com o paradeiro desconhecido desde 12 de janeiro, quando publicou um vídeo na internet após uma cirurgia no Hospital Albert Einstein, o ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), Fabrício Queiroz, foi visto na recepção do Centro de Oncologia e Hematologia do Albert Einstein na última segunda-feira (26/8).

O ex-assessor foi encontrado por uma equipe de reportagens da Veja, que publicou uma reportagem sobre Queiroz nesta sexta-feira (30/8). Segundo a matéria divulgada pelo portal, ele agora mora no Morumbi, zona sul de São Paulo. A localização facilita o deslocamento dele para o hospital, onde continua com o tratamento contra um câncer de cólon.

A revista disse ainda que Fabrício chegou na unidade de saúde sem o acompanhamento de seguranças ou familiares. Ele entrou de maneira discreta no hospital, utilizando um boné e óculos de grau. O ex-assessor de Flávio ficou no local em torno de uma hora.

A reportagem ainda diz que o Queiroz quase não sai de casa, e que suas idas ao Albert Einstein costumam ser feitas de táxi ou Uber.

Entenda o caso do ex-assessor de Flávio Bolsonaro

Recentemente o Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) identificou movimentações suspeitas nas contas bancárias Fabrício Queiroz enquanto ele era assessor de Flávio Bolsonaro. A movimentações ocorreram entre 2016 a 2017, um total de R$ 1,2 milhão.

Segundo as investigações, os pagamentos recebidos pelo ex-assessor eram em datas próximas da folha de pagamento dos funcionários do gabinete. Porém, desde o início das investigações, outro ex-assessor de Flávio afirmou a transferência de 2/3 do salário para Queiroz.

Paralelo a esse caso, a filha do investigado foi citada como possível funcionária fantasma no gabinete de Jair Bolsonaro, enquanto era deputado federal. Além disso, a Receita Federal apontou que Queiroz depositou um cheque de R$ 24 mil na conta corrente da primeira-dama Michelle Bolsonaro.

O ex assessor de Flávio disse ao MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro), em março, que gerenciava uma parte dos salários de outros funcionários do gabinete de Flávio. Meses depois, ele fez um pagamento de R$ 133,5 mil em espécie ao Hospital Albert Einstein pela cirurgia feita no local.

Com informações da Veja

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