Política

Senado vota indicação de Goldfajn para Banco Central na próxima terça-feira

Redação DM

Publicado em 1 de junho de 2016 às 19:30 | Atualizado há 8 meses

Ivan Richard – Repórter da Agência Brasil

O plenário do Senado vai votar na próxima terça-feira (7) a indicação do economista Ilan Goldfajn para a presidência do Banco Central (BC). A votação no plenário ocorrerá no mesmo dia em que a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) fará a sabatina e a votação de Goldfajn para o BC. A decisão foi anunciada hoje (1º) pelo presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL). Goldfajn foi indicado pelo presidente interino Michel Temer para ocupar a presidência do banco. 

 

Wilson Dias/Agência Brasil

 Ilan Goldfajn foi indicado para assumir presidência do Banco Central Wilson Dias/Agência Brasil

Renan Calheiros disse que vai acolher uma questão de ordem para que o prazo de análise das indicações de autoridade  nas comissões seja contado a partir da leitura na Mesa do Senado,  e não mais a partir da leitura nas comissões, como é feito atualmente.

“É o mesmo comportamento que tivemos [na apreciação] de ministros do Supremo Tribunal Federal, na indicação do procurador-geral da República, que votamos no mesmo dia [da comissão]. Vou fazer o mesmo com o presidente do Banco Central. Essa é uma necessidade que o Senado acelere essa indicação”, disse Renan.

Na manhã de ontem (31), o presidente da CAE, o senador Raimundo Lira (PMDB-PB). leu o parecer favorável à indicação de Goldfajn. Lira solicitou a quebra de interstício de cinco dias, previsto no Regimento Interno do Senado, para antecipar a sabatina para hoje, mas não houve acordo. Com isso, a sessão para sabatina e votação foram marcadas para a próxima terça-feira.

O presidente do Senado ressaltou que a decisão de acelerar a votação do nome do futuro presidente da autoridade monetária do país faz parte da contribuição do Senado para superação do momento de “conturbação” no Brasil.

“Em toda crise, em toda conturbação o Senado tem deliberado e tem, sobretudo, mantido a normalidade. O Senado é fator de estabilização”, disse Renan Calheiros.

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