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Hugo é o hospital que mais captou órgãos em Goiás

O mês de abril fechou com estatística positiva para pessoas que estavam na fila e aguardavam por transplantes de órgãos. Ao todo, 11 captações de múltiplos órgãos aconteceram no Estado. Cada um desses procedimentos pode render a retirada de muitos órgãos ao mesmo tempo. O Hospital Estadual de Urgências de Goiânia Dr. Valdemiro Cruz (Hugo) foi a unidade de Goiás que famílias de doadores mais disseram “sim”, pela continuidade de vidas. Em 30 dias, foram seis.

O destaque fica para a boa ação de famílias de pacientes que tiveram confirmação de morte encefálica e decidiram pela doação. Até abril, segundo estatística apresentada pela Organização de Procura de Órgãos e Tecidos (OPO) da Secretaria Estadual de Saúde de Goiás, foram feitas 35 doações de órgãos em todo o Estado. O Hugo teve 12 captações no total. “Os profissionais da unidade estão muito capacitados para a abordagem correta neste tipo de situação, e o treinamento permanente surte este tipo de resultado”, disse a gerente de transplantes Katiuscia Christiane Freitas.

O Hugo evoluiu positivamente, e teve um salto de aceitações por parte das famílias que se viram diante da decisão. Se nos meses de janeiro, fevereiro e março a unidade só conseguiu duas permissões para doações em cada um deles, em abril, foram 6 famílias que disseram o tão esperado “sim”, para a continuidade da vida entre os órgãos e tecidos doados, estão dois corações, quatro fígados, 12 rins e 10 córneas. “Foi a unidade da federação que mais teve captações de órgãos. Se ao todo 11 captações foram feitas, mais da metade de todas as doações do Estado aconteceram só no Hugo”, disse Katiuscia.

A gerente de transplantes observa um dos motivos para que a unidade tenha conseguido o resultado. “A gente ressalta que o Hugo tem uma profissional exclusiva na Comissão Intra Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (Cihdott). Esta profissional promove o treinamento de todos os outros colegas da unidade, para conduzirem a abordagem nos padrões exigidos e de forma humanizada com os familiares. Além disso, agora o Hugo tem uma sala exclusiva para a OPO, que faz a busca de doações e conduz os protocolos logísticos e burocráticos de cada caso.”

Maio já iniciou com duas doações realizadas no Hugo. Na última terça-feira (6/05), depois de confirmada a morte encefálica de um homem de 30 anos, vítima de um traumatismo craniano, coração (DF), rins (SP e GO, respectivamente) e fígado (GO) foram retirados para transplantes em quem esperava na fila. “Nós temos nos esforçado muito e esses resultados vão muito além de protocolos e regras obedecidas dentro da legislação. É fruto de uma equipe dedicada e unida, que pela vida e pelo respeito ao ser humano e ao momento que as famílias de doadores passam, conseguem o ‘sim’ que continua a vida no próximo”, comenta a enfermeira especialista em transplantes e presidente da Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante (Cihdott), Tânia Lemos.

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