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Semana Nacional da Criança Excepcional: inclusão é a palavra chave

A Semana Nacional da Criança Excepcional foi instituída em 1964, com a intenção de eliminar e desconstruir preconceitos acerca do assunto. Levando também, conhecimento sobre a necessidade de cada uma dessas crianças, pois para grande parte da população, a desinformação sobre excepcionalidade ainda é perceptível.

Ser excepcional diz respeito a características de cada indivíduo, como: intelectuais, sensoriais, motoras, distúrbios de comportamentos, entre outras. A campanha tem início no dia 21 de agosto, ainda há muito a ser feito para que as pessoas especiais tenham seu direito de inclusão garantido: A grande palavra é a inclusão. Isso inclui o entendimento da sociedade de que a condição dessas pessoas não impõe maior ou menor grau de felicidade.

A maioria dessas crianças, necessitam de acompanhamento de algum profissional da saúde, seja médico, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, psicólogo. Mas isso não significa que essas crianças não podem e não devem ser inseridas em sociedade, muito pelo contrário, é necessário trabalhar a inclusão

A inclusão escolar é indispensável na hora de inserir essas crianças em sociedade, na escola o excepcional irá desenvolver seu potencial e exercer seus direitos de cidadão. O relacionamento e convivência com outras crianças, colabora no desenvolvimento de atividades simples, como brincar, aprender, compartilhar. É importante salientar que a criança excepcional tem suas limitações e particularidades, mas isso não deve levar a ela ser poupada ou superprotegida, pois em alguns casos esse excesso causa o efeito reverso e a criança enxerga os cuidados como piedade.

Em entrevista ao site oficial do hospital Sabin Atibaia, a fisioterapeuta Fernanda Nardez Sirol fala sobre sua experiência no tratamento de crianças excepcionais. “Foi para mim uma inspiração muito afetiva falar sobre esse assunto tão perto do dia de comemoração das crianças excepcionais. A criança excepcional se define por uma criança que apresente qualquer tipo de deficiência, podendo ser intelectual, motora ou sensitiva, sendo definida tanto para crianças deficientes quanto talentosas. E a fisioterapia quando essas crianças apresentam alguma dificuldade de coordenação, equilíbrio e tônus muscular, auxilia com diferentes métodos para utilização de estímulos proprioceptivos que facilitam as respostas motoras para determinado movimento. Quando comecei a escrever me comoveu muito lembrar de todas as crianças que iniciei com tratamento ainda bebês e hoje ainda comemoramos a cada movimento adquirido e fase alcançada com sucesso”.

Fernanda conta como o apoio familiar é necessário. “O comprometimento familiar é extremamente importante para o sucesso desses tratamentos, pois a criança passa a maior parte do tempo em casa...e a família é o principal ambiente de estímulo para elas. O que eu aprendi com o meu “mundo excepcional”: - foi que não existe qualquer deficiência ou dificuldade que não possa ser ultrapassada, que uma criança não pode ser subestimada em seu desenvolvimento, que meu mundo é excepcional de capacidades, de coragem, de muitas batalhas.... mas principalmente de amor! E sou extremamente orgulhosa de cada mãe, de cada família que diariamente procura o setor de fisioterapia do Hospital e Maternidade Albert Sabin, sei do comprometimento, das dificuldades, da perseverança e das vitórias de cada uma delas,”

Portanto, é necessário incentivar cada vez mais a inclusão dessas crianças nos ambientes comuns, e também dar continuidade em projetos já existentes, como por exemplo, o ensino de linguagens e códigos específicos de comunicação e sinalização, no caso da deficiência visual e auditiva, adaptações do material e do ambiente físico, no caso da deficiência física, e estratégias diferenciadas para adaptação e regulação do comportamento, no caso do transtorno global, são alguns meios para garantir os direitos desses estudantes nas escolas.

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