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‘Descobri o câncer de colo do útero em um exame de rotina’, diz jovem

A campanha Março Lilás reforça a importância de prevenir e combater o câncer do colo do útero que segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), é o terceiro que mais mata mulheres no Brasil. A doença é causada pela infecção de alguns tipos de HPV (sigla em Inglês para Papilomavírus Humano).

Conforme a ginecologista oncológica Nayara Portilho, o câncer de colo do útero possui desenvolvimento lento. “Ele pode não apresentar sintomas na fase inicial. Nos casos mais avançados, pode evoluir para sangramento vaginal intermitente (que vai e volta) ou após a relação sexual; secreção vaginal anormal e dor abdominal associada a queixas urinárias ou intestinais”, explica.

A especialista afirma que entre os fatores de risco para esse câncer está o início precoce da atividade sexual, múltiplos parceiros, tabagismo e uso prolongado de pílulas anticoncepcionais. Entre os tratamentos estão a cirurgia, a quimioterapia e a radioterapia. O tipo de tratamento dependerá do estágio de evolução da doença, tamanho do tumor e fatores pessoais, como idade da paciente e desejo de ter filhos.

A Social Media Bruna Zitelli de 22 anos, conta que em 2019 ao realizar o exame de rotina Papanicolau, foi diagnosticada com o câncer por HPV.

“Graças à Deus estava bem no comecinho e só na primeira camada do colo do útero. Fui encaminhada para outra cidade que é especialista nisso e a gente iniciou o tratamento. De início a gente fez alguns leasers porque meu médico que é da Universidade de São Paulo (Usp) estava estudando sobre. Aceitei fazer os leasers que e ajudou muito e matou boa parte das células”, conta a jovem.

De acordo com Bruna foi feita uma conização e depois da cirurgia ela refez todos os exames e o HPV e o câncer haviam sumido.

“Agora vou de três em três meses fazer os exames para acompanhar. É por isso que é mega importante fazer todo ano os exames de rotina papa nicolau e também a vacinação contra o HPV. É muito importante mulherada, então, por favor façam os exames de rotina e também se vacinem contra o HPV”, adverte a social media.

Para o médico infectologista José David Urbaez, a vacinação contra o HPV representa um grande avanço no que diz respeito à proteção contra o câncer de colo uterino na mulher, bem como na diminuição das infecções sexualmente transmissíveis, tanto em mulheres como em homens.

“A vacina contra o HPV está disponível para meninas de 9 a 14 anos e para meninos de 11 a 14 anos. O uso de preservativos protege parcialmente, pois o contágio também pode ocorrer pelo contato com a pele da vulva, região perineal, perianal e bolsa escrotal. E as mulheres a partir dos 25 anos devem fazer o exame preventivo Papanicolau”, afirma Nayara.

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