Cotidiano

Novo decreto prevê comércio fechado em pelo menos 30 cidades

Redação

Publicado em 13 de maio de 2020 às 20:43 | Atualizado há 5 anos

O governador Ronaldo Caiado (DEM)
determinará novamente o fechamento de todo o comércio em pelo menos 30 cidades
goianas.

Novo decreto deve vigorar entre 10 e 15 dias. Permanecerão abertos os serviços essenciais, caso de como hospitais, farmácias, supermercados e indústrias de alimentos. A previsão é de que a norma administrativa para proteção de saúde pública seja divulgada nesta quinta-feira, 14.

Nesta quarta-feira, 13, a assessoria de Caiado disse que ele realizaria ainda reuniões para estabelecer todos os parâmetros. O governador conta com apoio de todos os poderes públicos e prefeitos, já que Goiás apresenta agravamento do quadro de contaminados.

Um movimento de comerciantes foi
marcado para sexta-feira, tendo em vista protestar contra a medida. Mas existe decisão
judicial que impede manifestações e garante ao Estado aplicar a melhore regra
tendo em vista a política pública de saúde.

A mudança ocorre após Goiás
liderar os estados em isolamento e, por fim, tornar-se a pior unidade da
federação em isolamento social – a única medida eficaz para impedir que a
Covid-19 se alastre no Estado.

Além de Goiânia, a região
metropolitana de Goiânia, entorno do Distrito Federal e cidades à beira de
rodovias  podem ter fechamento. No início
da semana, o secretário de Segurança, Rondmey Miranda, não descartou lockdown.

Conforme a revista “Veja”, Caiado
deve manter academias e salões fechados: “Segundo a coluna apurou, Caiado, que
é médico, vai seguir a realidade do estado de Goiás. Na segunda-feira, 11,
Bolsonaro editou um decreto incluindo academias, salões de beleza e barbearias
na lista de serviços essenciais. O texto gerou reações e a maioria dos
governadores já se manifestaram contra a inclusão desses estabelecimentos na
lista”.

“Agora não adianta voltarmos com ações
intermediárias. É melhor [ser rígido] do que perder vidas. Não queremos ver
aqui pessoas quebrando grades de hospitais atrás de um leito ou as cenas dos
enterros coletivos”, disse o governador


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