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Marielle Franco: suspeito de sua morte, comprava materiais para confecção de fuzis.

O caso do assassinato da vereadora do Rio Marielle Franco (PSOL) e seu motorista Anderson Gomes, ganhou mais um capítulo. O acusado de executar a vereadora, sargento reformado da Polícia Militar (PMRJ) Ronnie Lessa teve seu nome levantado como suspeito de encomendar e comprar ferramentas que serviriam para montagem de fuzis de guerra.

O relatório do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (GAECO) do Ministerio Publico do Rio de Janeiro (MPRJ), consta está informação. O documento demonstra que o militar ao criar nomes falsos, obtinha o poder de efetuar as compras em sites dos Estados Unidos, em que os pagamentos eram feitos mediante aplicativos.

O acusado também é investigado por associação ao tráfico internacional de armas, e as provas colhidas servem de comprovação à esta ligação.

No ano passado, ao levantar o nome de Ronnie Lessa como suspeito, a Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCRJ), encontrou 117 fuzis em endereços que citavam o nome do PM. Além de Ronnie, o ex-militar Élcio Vieira de Queiroz, também conhecido como um dos laranjas de Jair Bolsonaro, se encontra preso suspeito de ter participado do homicídio de Marielle Franco.

A polícia encontrou todas as armas ainda desmontadas, em uma casa de um dos amigos de Ronnie, que ao relatar aos policiais, alegou que o ex-sargento teria deixado as caixas no mês de Dezembro de 2018, ano em que Marielle foi morta, e que não sabia o que continha nas mesmas.

Os fuzis encontrados estavam incompletos, sem gatilho e cano.

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