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Suspeitos de trote em Universidade pagam fiança e deixam a prisão

Três dos quatros suspeito de lesão corporal e constrangimento a calouros durante trote na Universidade Federal do Paraná(UFPR), pagaram a fiança de R$ 10 mil e saíram da prisão com monitoramento de tornozeleira eletrônica, na sexta-feira, 1°.

Segunda a Policia Civil, o trote foi organizado por estudantes veteranos de medicina veterinária, para recepcionar os calouros na quarta-feira, 30.

Os alunos veteranos passaram um produto não identificado que estava dentro de garrafas de creolina nas costas dos alunos calouros, de acordo com o delegado, Pedro Lucena, que investiga o caso.

Segundo a Polícia Civil, os suspeitos devem responder pelos crimes de lesão corporal e constrangimento.

Na sexta-feira, no Instituto Médico-Legal de Toledo, também na região oeste, os alunos passaram por exames lesão corporal. A Polícia Civil não afirmou quantos alunos foram atendidos nesta sexta-feira.

Após o ocorrido, os alunos foram levados em um ônibus da UFPR e são acompanhados por psicólogos e assistência social.

O reitor da UFPR, Ricardo Marcelo da Fonseca, informou que a universidade tem prestado todo apoio aos alunos e alunas vítimas do trote e reforçou que a instituição não tolera.

"A prioridade da universidade neste momento está sendo fazer um acompanhamento de perto destes estudantes que foram vítimas dessa violência no trote em Palotina. Professores de Medicina de Toledo, da parte de dermatologia, farão acompanhamento individualizado desses estudantes. Ao mesmo tempo, o atendimento psicossocial, já esta dando todo apoio. [...] reiteramos que a universidade não tolera qualquer tipo de violência."

O trote aconteceu na noite de quarta-feira, as vítimas foram pedir dinheiro pelas ruas da cidade, nas proximidades da universidade e, em seguida, foram encurralados pelas veteranos em um terreno baldio, lá eles sofram obrigados a ficar de joelhos e passar uma cebola de boca em boca.

Segundo o Hospital Municipal de Palotina, os alunos sofreram queimaduras de 1º e 2º grau, e uma das alunas desmaio após inalar o produto.

Dos 21 alunos, 20 foram liberados na noite de quarta-feira, mais a aluna que inalou o produto esta em observação.

A Polícia Civil investiga o caso e também apura os crimes de tortura e cárcere privado, caso os calouros tenham sido obrigados a permanecer em algum local, por exemplo.

*Com Informação do G1

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