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Foto: Divulgação/Google
Com mais de 1 milhão de casos registrados em todo o país apenas neste ano, e sob a ameaça de o Brasil viver uma das piores epidemias da doença de sua história, o Ministério da Saúde, com a participação de estados e municípios, realiza uma mobilização apelidada de “Dia D” para combater focos da doença, conscientizar a população e implementar medidas preventivas.
O aumento no número de casos nos dois primeiros meses do ano não era esperado, considerando as tendências históricas, que indicam o pico de disseminação da doença entre março e abril.
Os motivos para a antecipação estão relacionados às alterações climáticas, em especial na época de chuvas, e a mudança nos sorotipos circulantes da dengue.
A iniciativa busca orientar a população brasileira sobre as ações de prevenção e a eliminação dos focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença. Segundo a pasta, 75% dos criadouros estão dentro das casas, em locais como vasos de plantas, caixas d’água, calhas, pneus ou garrafas.
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) disponibilizou o aplicativo “Goiânia Contra o Aedes” na Google Play e App Store. O app serve para que a população envie fotos e informe locais com possíveis focos do mosquito e faça a denúncia.
A Capital Goiana registrou, até 18 de fevereiro, 3.890 casos prováveis de doença e três óbitos seguem em investigação. Com o município em estado de alerta, caso o comitê confirme que um dos óbitos tenha ocorrido em decorrência da dengue, Goiânia pode declarar estado de emergência.
Com a meta de reduzir o número de casos graves de dengue no grupo prioritário, que inclui crianças entre 10 e 11 anos, a vacinação contra a dengue em Goiás está disponível desde 15 de fevereiro e para saber os locais, é só clicar neste link.
Neste sábado, 2, o painel de monitoramento do Ministério da Saúde indicava 1.038.475 casos de dengue no país, 258 mortes confirmadas e outros 651 falecimentos em apuração. O Distrito Federal é a unidade da federação com maior incidência da doença, com 3.647,7 casos para cada grupo de 100 mil habitantes.
A iniciativa nacional de orientação sobre prevenção e eliminação de focos do mosquito Aedes aegypti é uma ação essencial para combater as doenças transmitidas por esse vetor. Ao conscientizar a população brasileira e incentivar a participação ativa de cada cidadão na luta contra o mosquito, espera-se reduzir significativamente a incidência dessas doenças e proteger a saúde de todos.
Cuidados Necessários para Prevenção da Dengue:
- Eliminação de Criadouros: Mantenha sua casa livre de água parada, eliminando recipientes que possam acumular água, como pneus, garrafas, vasos de plantas e recipientes descartáveis.
- Limpeza de Calhas e Caixas d'água: Verifique regularmente e limpe as calhas, caixas d'água e outros recipientes que possam acumular água, evitando acúmulo de detritos que possam servir de criadouro para o mosquito.
- Proteção de Reservatórios de Água: Mantenha caixas d'água, tonéis e cisternas devidamente fechados e vedados para evitar a entrada de mosquitos.
- Uso de Telas e Mosquiteiros: Instale telas em janelas e portas para impedir a entrada do mosquito dentro de casa. Use também mosquiteiros em berços e camas.
- Descarte Adequado de Lixo: Descarte corretamente o lixo, mantendo recipientes fechados e evitando acúmulos de resíduos que possam atrair mosquitos.
- Uso de Repelentes: Utilize repelentes corporais regularmente, especialmente durante o amanhecer e entardecer, períodos de maior atividade do mosquito.
- Cuidados com a Água de Plantas: Evite o acúmulo de água nos pratos de plantas e troque a água dos vasos regularmente.
- Manutenção de Piscinas: Mantenha piscinas limpas e tratadas com cloro regularmente para evitar a reprodução do mosquito.
- Informação e Conscientização: Esteja sempre informado sobre os sintomas da dengue e a importância da prevenção. Compartilhe informações com familiares, amigos e comunidade para promover a conscientização sobre o combate ao mosquito Aedes aegypti.
Seguindo esses cuidados e adotando medidas preventivas, é possível reduzir significativamente o risco de contrair dengue e outras doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti.
