Suspeitos de mandar materiais ilícitos para CPP são alvos de Operação
Letícia Graziely da Silva
Publicado em 1 de dezembro de 2021 às 12:39 | Atualizado há 3 anos
A Delegacia de Repressão às Atividades Criminosas Organizadas (Draco) deflagrou na última terça-feira, 30, uma operação policial com o objetivo de cumprir 18 mandados de prisão temporária e 25 mandados de busca e apreensão nos municípios de Goiânia, Aparecida de Goiânia, Trindade, Goianira, Bela Vista de Goiás, Senador Canedo, Morrinhos, Anicuns e Joviânia.
Conforme a Draco, a investigação identificou um grupo criminoso especializado no ingresso de materiais ilícitos (entorpecentes, aparelhos celulares, chips e carregadores) dentro da Casa de Prisão Provisória (CPP), no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, com utilização de drones.
De acordo com o inquérito policial, no ano de 2021 foram constatados 85 registros relativos à atividade de drones nas imediações do presídio de Aparecida de Goiânia.
Segundo a polícia, o “serviço de entrega” de drogas e celulares por meio de drones é requisitado e custeado por detentos, que também já foram individualizados no procedimento investigativo e pertecentes a facção criminosa.
O inquérito também elucidou que o grupo criminoso possui relevante poder econômico, pois o custo operacional para a execução de uma única “viagem” de drone pode chegar a R$ 50 mil.
Dentre as funções desempenhadas pelos integrantes do grupo, foram identificados operadores financeiros, instrutores de drones, pilotos de drones e auxiliares.
Os investigados irão responder pelos crimes de associação criminosa, tráfico de drogas, associação ao tráfico e favorecimento real.
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