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“Há um risco, nossa batalha nesse momento é pela vida dele” afirmam médicos sobre estado de saúde de Mingau

Neurocirurgiões explicam sobre as possíveis sequelas e incertezas na recuperação do músico após cirurgia

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O baixista Rinaldo Oliveira Amaral, conhecido como Mingau e integrante da banda Ultraje a Rigor, continua em estado grave após ser baleado na cabeça no domingo (4) em Paraty, Rio de Janeiro.

Segundo boletim médico divulgado nesta terça-feira (5) pelo Hospital São Luiz, em São Paulo, onde ele foi transferido e operado, o projétil atingiu o hemisfério esquerdo do cérebro de Mingau.

Os neurocirurgiões Manoel Jacobsen e Thiago Romano, que acompanham o caso, explicaram que o hemisfério esquerdo controla funções motoras, de linguagem e parte da visão.

Por isso, eles consideram muito difícil estabelecer um prognóstico sobre a sobrevida e possíveis sequelas neurológicas neste momento. Mingau permanece em coma induzido para conter a pressão intracraniana.

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Os médicos ressaltaram que o estado de saúde de Mingau é grave e instável. Novas cirurgias não estão descartadas caso a pressão cerebral aumente. Eles só poderão avaliar a recuperação quando ele sair do coma, o que ainda não se sabe quando ocorrerá.

Por enquanto, a estratégia é manter antibióticos, anticonvulsionantes e medidas para controlar a pressão no crânio.

Enquanto isso, a polícia do Rio de Janeiro continua as investigações sobre o caso. Um novo homem foi detido ontem em uma operação na comunidade da Ilha das Cobras, local do crime.

Ao todo, já são dois presos e pedidos de prisão contra mais três suspeitos de integrar facção criminosa que domina o tráfico na região.

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