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Defesa de Lula pede ao ministro Gilmar Mendes para suspender transferência

A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pediu na tarde desta quarta-feira (7/8) ao ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a suspensão da decisão assinada pela juíza Carolina Lebbos.

A juíza autorizou a transferência de Lula para a penitenciária II de Tremembé em São Paulo, com base em pedido realizado pela Polícia Federal (PF) de Curitiba.

A defesa pediu, em primeiro caso, a liberação do petista enquanto acontece o julgamento do habeas corpus pela Segunda Turma do tribunal do STF ou, caso negado, que ele seja transferido para sala de Estado Maior (cela especial).

Defesa de Lula alega que PF é subordinada a Sérgio Moro

O habeas corpus encaminhado diretamente para Gilmar Mendes será julgado pelo ministro Edson Fachin, já que, segundo as regras, Mendes não pode julgar o HC porque pediu vista (mais tempo para analisar) um pedido de liberdade anterior.

No recurso, a defesa alega que a PF é subordinada a Moro. "Como já exposto, trata-se de órgão subordinado ao ex-juiz Sérgio Moro, que figura como autoridade excepta nestes autos", afirma.

Para os advogados do ex-presidente, a medida assinada representa um "agravamento" do regime penal imposto. O advogado Cristiano Zanin Martins alega também que a decisão "contraria precedentes já observados em relação a outro ex-presidente da República", diz, se referindo ao ex-presidente Michel Temer.

Com informações do G1 e IstoÉ

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