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NAJ: expectativa é transformar projeto em programa permanente devido aos resultados positivos

O Núcleo de Aceleração de Julgamentos e Cumprimentos de Metas (NAJ) tem provocado uma verdadeira revolução no Poder Judiciário goiano. Criado no ano passado, em pouco tempo de atuação, o projeto conseguiu alavancar a produtividade das unidades judiciais do Estado.

Em Goiânia, foram fechados os dados estatísticos neste mês do 10º e 11º lotes, no qual foram proferidas, somando as duas edições, 2.252 sentenças e 230 decisões, além de 365 despachos, num total de 2.847 atos praticados. Diante dos resultados positivos, o presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), desembargador Carlos França, responsável por instituir a iniciativa, estuda formas de transformar a metodologia em um programa permanente.

“Nosso foco é a melhoria constante da prestação jurisdicional e a entrega da Justiça à sociedade. Dessa forma, o NAJ está totalmente de acordo com nossos objetivos: oferecer às cidadãs e aos cidadãos goianos um Poder Judiciário eficiente e célere. Por isso, acreditamos que é de grande valia que o NAJ seja instituído e tenha caráter fixo”, conforme adianta o chefe do Poder Judiciário goiano. Carlos França ainda ressaltou que “os magistrados atuantes no programa e suas equipes mostraram grande empenho e dedicação, resultando em produtividade elevada a cada lote”.

Na coordenação do NAJ, o juiz auxiliar da presidência, Aldo Sabino, endossa as palavras do presidente. “Há um esforço muito grande para esse projeto se transformar num programa além desta gestão. A produtividade do Poder Judiciário como um todo, por conta do NAJ, teve um aumento significativo, do ano de 2020 para 2021, o que impactou positivamente”.

Números

Chamada de lote, as edições contam com apoio de magistradas e magistrados que atuam, concomitantemente com as unidades de origem. Na ocasião do 10º lote, o mais recente encerrado em Goiânia, atuaram Patrícia Dias Bretas (foto acima), Everton Pereira Santos (centro) e Leonys Lopes Campos da Silva (à direita). As unidades que receberam o apoio foram 23ª Vara Cível, 1º Núcleo de Justiça 4.0 especializado em matéria do Juizado Especial da Fazenda Pública (UPJ) e 19ª Vara Cível. Nessa edição, foram proferidas 1.385 sentenças e 145 decisões, e realizados 248 despachos, num total de 1.778 atos praticados

A magistrada Patrícia Bretas conta que conseguiu, com apoio de sua equipe, sentenciar mais de 500 processos durante sua atuação. “Ajudar a dar celeridade aos processos é muito gratificante porque podemos dar uma resposta aos anseios das partes e advogados. Mais uma vez, nos esforçamos muito para atingir as metas do presidente, desembargador Carlos França, que têm como foco a entrega da prestação jurisdicional de qualidade no menor tempo possível”.

Na 11ª edição, os mesmos magistrados atuaram na 8ª, 21ª, 28ª Varas Cíveis, na 14ª Vara Cível e Ambiental, e na 6ª Vara de Família. Foram proferidas 867 sentenças, 85 decisões e 117 despachos, totalizando 1.069 atos. A juíza Patrícia relata que foi sua primeira vez no NAJ à frente de uma Vara de Família. “Os assistentes estranharam no começo, mas logo se habituaram e fizeram um bom trabalho. A Vara de Família traz matérias sensíveis e poder dar celeridade a esses processos é muito gratificante porque tem grande reflexo na comunidade”, concluiu a magistrada. (Texto: Lilian Cury / Arte: Wendel Reis - Centro de Comunicação Social do TJGO)

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