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Youtube anuncia remoção de vídeos com informações falsas sobre eleições de 2018

O YouTube informou, nesta terça-feira, 22, que removerá todos os vídeos com conteúdo falsos sobre as eleições de 2018. A medida faz parte de uma atualização na política da plataforma para combater fake news no cenário eleitoral.

De acordo com a plataforma, serão retirados do ar vídeos com "informações falsas sobre fraude generalizada, erros ou problemas técnicos que supostamente tenham alterado o resultado de eleições anteriores, após os resultados já terem sido oficialmente confirmados". Fake News sobre inelegibilidade de candidatos ou incitações para que cidadãos atrapalhem eleitores na hora do voto também serão deletados.

A plataforma informou que essa regra "inclui alegações falsas de que as urnas eletrônicas brasileiras foram hackeadas na eleição presidencial de 2018 e de que os votos foram adulterados". Também proíbe vídeos que tenham o objetivo de enganar eleitores.

A alegação foi feita pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), que questionou a segurança da urna eletrônica e acusou ter havido fraude eleitoral. Em julho de 2021, admitiu não ter provas das acusações ao sistema de votação.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), incluiu o presidente como investigado no inquérito das fake news.

O presidente teve vídeos retirados do ar pelo YouTube, onde declarava apoio a medicamentos sem a comprovação eficácia do tratamento do Covid, e também relacionando a vacina com o desenvolvimento do vírus da Aids.

‘‘Ajustamos o sistema de recomendações para diminuir a visualização de vídeos que chegam perto de violar as diretrizes da comunidade. Nosso objetivo é manter as visualizações de recomendações para conteúdo duvidoso abaixo de 0,5%", informou o serviço.’’

A plataforma já tinha entrado com medidas em conteúdos fake news publicados após as eleições dos Estados Unidos, em 2020, e da Alemanha, em 2021. Em novembro do mesmo ano, 2021, a empresa começou a buscar anunciantes interessados em veicular propaganda eleitoral em seus serviços no Brasil.

*Com informações do G1

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