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Conheça os deputados goianos que assinaram pedido de impeachment de Lula

Na Câmara dos Deputado um pedido de impeachment contra o presidente foi protocolado. Com 108 assinaturas, quatro deles são de representantes de Goiás

Após o discurso de Lula na Etiópia em visita ao continente africano no último domingo, 18, ao comparar a guerra de Israel contra a Faixa de Gaza, com o que Hitler teria feito na segunda guerra mundial contra os judeus, no Holocausto, causou um grande alvoroço da extrema direita.

As articulações da oposição, além de movimentar os algoritmos das redes sociais colocando no topo dos assuntos mais comentados, para inflar o apoio da massa simpatizantes do bolsonarismo e assim inciar uma pressão desesperada de assinatura para um impeachment contra o presidente Lula, de parlamentares contrários ao governo do PT.

Na Câmara dos Deputado um pedido de impeachment contra o presidente foi protocolado. Com 108 assinaturas de parlamentares, quatro deles são de representantes de Goiás.

Gustavo Gayer (PL), Dr. Zacharias Calil (União), Professor Alcides (PL) e Magda Mofatto (PRD) são os deputados federais goianos que assinaram o documento. Os parlamentares alegam que a fala do presidente Lula colocou o Brasil como alvo para uma guerra, e que isso seria passível do crime de responsabilidade.

Gayer no ano passado protagonizou uma polemica com a deputada federal Silvye Alves (União Brasil-GO, ao criticá-la por votara favor em uma Medida Provisória (MP) que favorecia as mulheres vítimas de violência na pasta do ministério. Silvye chegou a postar em suas redes sociais um "lembrete", acusando Gayer de ter matado duas pessoas e deixado uma pessoa paralítica em um acidente em que ele estaria bêbado.

O Professor Alcides (PL), é o mesmo que teve problemas com sistema do TRE-GO, quando teve seu diploma de candidato federal cassado em 2018, por captação e gastos ilícitos de recursos eleitorais nas eleições do mesmo ano.

Já a deputada federal Magda Mofatto (PRD) foi quem barrou a entrada da deputada federal Adriana Accorsi (PT) na CPI do MST em 2023.

O documento com o pedido de afastamento será protocolado hoje, terça-feira, 20, por Carla Zambelli (PL-SP). Zambelli era aliada do ex-presidente Jair Bolsonaro que ficou inelegível após insuflar os seus apoiadores contra o sistema eleitoral brasileiro, mas que perdeu 'posto útil' ao correr atrás de um homem negro pelas ruas de São Paulo, com uma arma em punho, durante as eleições de 2022. Recentemente a deputada Carla Zambelli foi alvo de uma operação da Polícia Federal (PF), sob acusação de ter invadido o sistema eletrônico do Poder Judiciário.

No Brasil, Bolsonaro foi o presidente que mais recebeu pedidos de impeachment durante gestão, nos únicos quatro anos em que ficou no cargo, ele recebeu cerca de 68 pedidos que não tramitaram porque nem Rodrigo Maia nem Arthur Lira, presidentes da Câmara dos Deputados deram seguimento aos documentos, colocando os pedidos em análise sem estipular data final dos requerimentos. Isso em apenas um ano.

Em junho do ano passado um pedido de impeachment de Lula havia sido protocolado, também por questões diplomáticas. Vários deputados pediram o afastamento de Lula após o presidente convidar Nicolás Maduro, presidente da Venezuela para uma agenda no Brasil e tratá-lo com honras de chefe de estado.

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