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Justiça suspende atividade de sete advogados suspeitos de fraude em Corumbá

Sete advogados da comarca de Corumbá (GO), tiveram a atividade profissional suspensa. Eles são suspeitos de falsidade ideológica, uso de documentos falsos, estelionato, peculato, corrupção ativa, corrupção passiva e lavagem de capitais. A decisão é da juíza Placidina Pires, da Vara dos Feitos Relativos a Organizações Criminosas e Lavagem de Capitais.

“As condutas imputadas aos supracitados advogados são concretamente graves e mostram-se totalmente incompatíveis com o regular exercício da advocacia – atividade que, de tamanha importância, é reconhecida na Constituição Federal como Função Essencial à Administração da Justiça e que, a toda evidência, não pode servir como escudo ao cometimento de infrações penais”, diz a magistrada na decisão.

Conforme a denúncia, o grupo de advogados agiam em cumplicidade com o juiz Levine Raja Gabaglia Artiaga, aposentado por força de decisão do Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, em outubro deste ano.

O esquema consistia no ajuizamento de ações judiciais fraudulentas na comarca de Corumbá de Goiás, onde o magistrado atuava com instrução de documentos falsos e relações jurídicas inexistentes e desviavam valores milionários depositados em contas bancárias de terceiros.

Foram identificados, pelo menos, 43 processos com indícios de fraudes, que teriam envolvido mais de R$ 18 milhões em desvios. Confira os advogados afastados:

  • Ademar Pereira da Silva Filho;
  • Alexandrino Araújo Oliveira Neto;
  • Antônio Carlos Almeida Guerreiro de Carvalho;
  • Jorge Fernando Viana Lopes;
  • José Cláudio de Holanda Jacinto;
  • Romerson Iury Xavier Lemes;
  • Wanderson Santos de Oliveira.

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