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Prefeitura de Goiânia lança Centro de Referência Paralímpico, com aulas gratuitas

A Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal dos Esporte (Semesp), lançou, na última sexta-feira, 20, o Centro de Referência Paralímpico, em cerimônia realizada na Câmara Municipal. O núcleo é resultado de parceria entre a prefeitura, Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), e Ministério da Cidadania, por meio da Secretaria Nacional de Paradesporto.

O projeto atenderá crianças e adolescentes com idade entre 07 e 17 anos, matriculados nas redes municipal, estadual e privada de ensino da Região Metropolitana. O Centro de Referência Paralímpico oferecerá, gratuitamente, cursos em sete modalidades paradesportivas: natação, atletismo, goalball, futebol de cegos, parabadminton, tênis de mesa e judô. As atividades serão executadas em seis entidades da capital.

Goiânia receberá do Governo Federal R$ 750 mil para aquisição de materiais, equipamentos e formação de equipes. A princípio, serão atendidas 300 pessoas. As inscrições podem ser feitas pelo site: https://forms.gle/hWnF8DGqTW9KhxWK6.

O secretário municipal dos Esportes, Álvaro Alexandre, destaca que, desde a recriação da pasta pelo prefeito Rogério Cruz, é a primeira vez que existe uma diretoria de Paradesporto, o que valoriza os atletas da categoria e promove inclusão de crianças com deficiência.

“É uma satisfação muito grande dar oportunidade para os atletas paralímpicos e para crianças que querem ingressar no esporte. Quem sabe até um dia representar nosso país e também Goiânia em uma Paralímpiada”, disse.

O diretor de Desenvolvimento Esportivo do Comitê Paralímpico Brasileiro, Ramon Pereira, afirmou que o projeto dos Centros de Referência Paralímplico descentraliza as ações realizadas em São Paulo e promove inclusão. “No Paralímpico, durante muitas décadas, nossas crianças ficavam abandonadas. O esporte ajuda na inclusão social, e nós precisamos de parceiros. Goiânia abraçou essa causa com muita garra”, disse.

De acordo com Ramon, o Centro de Referência também vai preparar professores de educação física para realizar planejamento de aula para as crianças com deficiência física. “Além disso, vamos incentivar os atletas a fazer a graduação, a ter uma profissão porque sabemos que o atleta tem uma carreira muito curta. E nós temos um programa que estimula, dando vaga nas universidades aos nossos atletas gratuitamente”, afirmou.

O secretário nacional de Paradesporto, José Agtônio Guedes, explica que o projeto é desenvolvido pelo Comitê Paralímpico Brasileiro, que possui autonomia na construção e elaboração das diretrizes, e nas escolhas das cidades que sediarão os núcleos. “Então, ao invés do Governo Federal criar novos espaços, nós estamos formando uma parceria com transferência de recursos para que os 53 núcleos dos Centros de Referência Paralímpico do Brasil possam também receber jovens com transtorno do espectro autista”, disse.

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